A preguiça
O ser humano é preguiçoso por natureza?
PREGUIÇA É:
- é um substantivo feminino com origem no termo em latim ‘pigritia’;
- segundo os dicionários, a preguiça pode significar desde a falta de disposição para realizar determinada tarefa, até uma espécie de aversão pelo trabalho;
- está também relacionada com negligência, indolência, mandriice, demora ou lentidão em praticar qualquer ação;
- é o sentimento de falta de vontade e motivação para realizar tarefas e atividades;
- estar sob a “lei do menor esforço”;
- a busca pelo “mais fácil”;
- a busca pelo que está “pronto” ou feito pelo outro (que pode ser uma pessoa ou uma máquina);
- a busca de gastar menos energia possível;
- fazer de qualquer jeito ou de jeito nenhum;
- copiar ao invés de criar;
- ter benefícios sem custos;
- ter prazer sem dor;
- pode ser um momento de ócio nas atividades corriqueiras, uma folga do trabalho formal, ou mesmo uma evitação de alguma tarefa que não queremos realizar naquele momento.
PREGUIÇA E PSICOLOGIA:
- em meados do século XX, o psicólogo Leonard Carmichael observou que ‘preguiça não é uma palavra que aparece no índice da maioria dos livros técnicos de psicologia’ e, portanto, assim como outras ciências a psicologia não desenvolveu qualquer um corpo substancial ou abrangente de pesquisa sobre a preguiça;
- é preciso diferenciar a preguiça, a evitação de afazeres, com o cansaço, a falta de energia para executar algum trabalho. E para realizar esse autodiagnóstico é preciso estar-se atento(a) a si mesmo(a) e ao próprio corpo.
PREGUIÇA E CARÁTER:
- por basear-se na lei do menor esforço, passa-se a buscar levar vantagem em tudo, caminhando da preguiça para o mal caráter;
portanto, o mal caráter vem da preguiça.
Me mostre onde você não se desenvolve, que eu te mostro onde você é preguiçoso!
PREGUIÇA E INÉRCIA:
- preguiça é repetir a mesma coisa que aprendeu, sem desenvolver, sem ir além;
- na preguiça a pessoa diz: “mas eu aprendi fazer foi assim…”
- na preguiça a pessoa não “pensa”.
- preguiça tem a ver com imaginário, com crenças e mitos;
- é como se tivesse um “vírus”: repete, repete. É inércia.
O preguiçoso diz: para quê pensar, se posso imaginar?
PENSAR É DIFERENTE DE IMAGINAR!
- Pensar é “pesar”.
- Só é pensamento se tiver a parte e a contra parte.
- Pensar é avaliar possibilidades.
- O Real é sempre menor que o imaginário.
- Pensar é um processo consciente, com propósito, organização e direção.
- Pensamento estabelece um propósito.
- Pensamento põe ordem na casa.
- Pensamento processa os dados captados pelo imaginário, pelas emoções e pelo corpo.
SUGESTÃO DE DESAFIO:
- Verifique qual é a área de sua vida que você considera que não avança, não evolui.
- Em sua profissão, você se sente profissional ou “amador”?
- Preste atenção no quanto de ilusão (imaginário) e preguiça você “depositou” nessa área.
- Qual área da vida você não desenvolveu autonomia e mantém-se dependente?
Texto elaborado por: Jaqueline Cássia de Oliveira Psicóloga - CRP 04/7521 Psicoterapeuta Familiar Sistêmica (Brasil) Fonte: Curso Zélia Nascimento (Brasil)