COMBO MATERIAIS DIDÁTICOS IMPRESSOS: ATUAÇÃO DO TERAPEUTA + CASAIS & FAMIÍLIAS

Este material didático foi organizado com a intenção de despertar a atenção dos terapeutas para os jogos inconscientes dos *clientes, que como ratos chegam aos consultórios, dissimulando tudo e preparadíssimos para a fuga. E como os terapeutas se entusiasmam com esse jogo de esconde-esconde! A jogada do cliente é pedir ajuda, sem pedir, apenas queixando.

Dizer que quer mudar, contanto que nada mude. Dizer que seu problema está num ponto, desviando completamente a atenção do terapeuta da real questão. Continuando nessa metáfora, o cliente esconde-se na ‘orelha’ do terapeuta, que o escuta, escuta, escuta, mas não encontra nada, porque ali não tem nada para encontrar.

Assim, desejo que este material didático auxilie os terapeutas a perceber que na vida existem muitos jogos sim, e que o consultório de psicoterapia é mais um lugar de tais jogos. E que desenvolvam habilidades não apenas de perceber os jogos de seus clientes, mas principalmente de atuarem de forma lúcida dentro dos jogos que eles estão jogando.

Boa atuação a todos!
Jaqueline Cássia de Oliveira

Conheça o Conteúdo:

• TEXTO INICIAL: A SANTA CEIA – o pensar sistêmico
• PARTE 1: ABORDAGEM SISTÊMICA
  • A NATUREZA HUMANA
  • AS DIFICULDADES DA COMUNICAÇÃO HUMANA
  • SER HUMANO É DIFERENTE DE SER HUMANO EM PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO
• PARTE 2: A PESSOA DO TERAPEUTA
  • TERAPEUTA É GENTE QUE LIDA COM GENTE
  • A DOR DO OUTRO E A DOR DO TERAPEUTA
  • O TORNAR-SE TERAPEUTA
  • QUAL O SEU ESTILO COMO TERAPEUTA?
  • A ATENÇÃO DO TERAPEUTA SISTÊMICO
  • RELAÇÃO TERAPEUTA E CLIENTE
  • O TRABALHO DO TERAPEUTA É COM O REAL
• PARTE 3: O ENCONTRO TERAPÊUTICO
  • UM ENCONTRO HUMANO
  • F.O.T – FAMÍLIA DE ORIGEM DO TERAPEUTA.
  • DESDOBRAMENTOS DO CONHECIMENTO DA HISTÓRIA PESSOAL
• PARTE 4: O PROCESSO TERAPÊUTICO
  • PAPEL E FUNÇÃO DO TERAPEUTA E DO CLIENTE
  • PRIMEIROS CONTATOS – ENTREVISTA TELEFÔNICA
  • ENTREVISTA INICIAL
  • DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
  • CONTRATAÇÃO
  • A REMUNERAÇÃO DO TERAPEUTA
  • INTERVALO ENTRE AS SESSÕES
  • FASE DIAGNÓSTICA
  • USO DE RECURSOS
  • INTERVENÇÕES SISTÊMICAS
  • RESISTÊNCIA E TREINAMENTO DA MUDANÇA
  • A CAPACIDADE DE MANOBRA DO TERAPEUTA
  • PREMISSA E CONTEXTO DO CLIENTE
  • O TEMPO NECESSÁRIO
  • OS PERIGOS DE UMA MELHORA
  • PLANIFICAÇÃO DE ATENDIMENTO
  • CONHECENDO O TERRENO – CAMPO MINADO
  • RISCOS E EVOLUÇÃO DO SINTOMA
  • TEORIA DAS RECAÍDAS
  • O USO DA LINGUAGEM CONDICIONAL
  • O USO DA SUGESTÃO
  • ATENÇÃO AO VÍNCULO, PERTINÊNCIA E RESISTÊNCIA
  • AVALIAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E REDEFINIÇÃO DE METAS
  • INTERRUPÇÃO DO PROCESSO TERAPÊUTICO
  • FINALIZAÇÃO DO PROCESSO TERAPÊUTICO
• PARTE 5: TERAPIA DA METÁFORA
  • METÁFORA E AS LINHAS PSICOTERAPÊUTICAS
  • PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA
  • PSICOTERAPIA JUNGUIANA
  • PSICOTERAPIA ERICKSONIANA
  • TERAPIA SISTÊMICA E A TERAPIA DA METÁFORA
  • O QUE SÃO METÁFORAS
  • A IMAGINAÇÃO CRIATIVA
  • IMAGENS METAFÓRICAS
  • TRANSFORMANDO A IMAGEM METAFÓRICA
  • DIFICULDADES COM O USO DA METÁFORAS
  • O CARTEIRO E O POETA
• PARTE 6: PENSAMENTO CRIATIVO
  • DESDOBRAR, FLUIR, DISSOLVER, SOLUCIONAR
  • TÁTICAS
  • PERGUNTAS SISTÊMICAS
  • USO DO RECURSO –  FOTOGRAFIAS
  • GENOGRAMA FOTOGRÁFICO
  • PAINEL CRONOLÓGICO DE FOTOGRAFIAS
  • POSSIBILIDADES DO TRABALHO DE FOTOGRAFIAS
  • USO DO RECURSO –  IMAGENS
  • USO DO RECURSO – MÚSICA
  • RECURSOS DIVERSOS
• “EU QUASE QUE NADA NÃO SEI” – Texto final de Jaqueline Cássia de Oliveira
• Elaboração e compilação
• Referências teóricas
  * Neste material didático são usados tanto o termo paciente quanto cliente. Essa nomenclatura é de uso livre no Brasil.

Material Didático Impresso:

CASAIS & FAMÍLIAS

*Este material foi elaborado e compilado, para fins didáticos, juntando dois temas: casais & famílias.

Na primeira parte, início abordando o tema casais de forma metafórica e poética. E quem melhor para falar de amor do que os poetas?

Assim, com o auxílio poético de Mário Lago, Guimarães Rosa, Gilberto Gil, Martha Medeiros, Mário Quintana, Clarice Lispector entre outros, foi possível falar do amor e suas sutilezas, de forma encantadora. E para “casar” com a parte teórica, a união foi com vários pensadores como Maurizio Andolfi, Claudio Angelo, Saccu, Mony Elkaim, Gikovate, Teresa Arcelloni e as brasileiras, Iara Camaratta, Solange Rosset, Zélia Nascimento. Sabemos que casamento bom é aquele que as diferenças convivem bem, fazendo trocas, aprendendo e ensinando.

A segunda parte deste material didático – famílias – começo trilhando o mesmo caminho que fiz no meu aprendizado como terapeuta familiar. Foi um bom caminho que agora compartilho.  Proponho uma curta viagem ao passado, para conhecerem as histórias dos pioneiros do modelo sistêmico em terapia familiar. Mas depois os levo por novos caminhos que fui conhecendo durante meu percurso como terapeuta e formadora.

O meu desejo é que o conteúdo deste material didático seja útil na vida profissional e pessoal de vocês, tanto quanto foi na minha.

Jaqueline Cássia de Oliveira

Conheça o Conteúdo: 

• Sumário
• Caro leitor          3
• Introdução         4
• Parte 1  – Casal & Terapia 
  • 1.Conteúdo metafórico 6
  • 2.Conteúdo teórico        9
  • Ser casal: encontros e desencontros      12
  • Gostar e Valorizar            13
  • Namoro e casamento    15
  • Contrato de relacionamento      16
  • O início – fase da paixão               17
  • Fase do amor    18
  • Crises conjugais                18
  • Relacionamentos senis e recontratações              19
  • Término do relacionamento       20
  • Tipos de sentimentos    22
  • Tipos de relacionamentos           23
  • O casal silencioso            25
  • Três jogos famosos de relacionamentos tóxicos 27

1. 1. 1. Jogo do sem-fim 27
      2. Jogo da sedução 28
      3. Jogo da Hybris 28

• • Receita de requeijão cremoso   29
  • Casais e duplos vínculos recíprocos         30
  • Casais e conluios              32
  • O casal: terapeuta do indivíduo 32
  • Tipologia dos casais        36

1. 1. 1. Casais funcionais 36
      2. Casais colusivos 37

• • Ciclos vitais conjugais    45
  • Ser terapeuta de casal   48
  • Mitos conjugais 49
  • Os sete princípios para um bom casamento        54
  • Trabalhando com casais               56
  • O pedido de ajuda e a pertinência terapêutica   56
  • Qual é o problema?        57
  • Realidade           58
  • Funções rígidas 59
  • Triangulações    60
  • A formação do casal       61
  • O gostar              62
  • O valorizar          62
  • Os interesses    62
  • Questão geracional         63
  • Discurso do casal             63
  • O terapeuta deve lembrar que é o diretor da cena terapêutica  64
  • O terapeuta de casal precisa estar ciente de que:            64
  • Natureza do vínculo       65
  • Relacionamento de casal é diferente!    65
  • A distribuição da fala      66
  • Recursos e pistas para conhecer a história do casal          66
  • Rituais  67
  • Possibilidades na psicoterapia de casal  68
  • Riscos na psicoterapia de casal  68
  • Terapia Sexual Sistêmica              69
• Parte 2 –  Família & Terapia       
  • O modelo sistêmico        77
  • Conceitos da Cibernética             78
  • As principais escolas       80

1. 1. 1. Bateson e a teoria do duplo vínculo 80

• • Começa a história da Terapia Familiar Sistêmica               81
  • Milton Erickson entra nessa história       81
  • Terapia Familiar Estrutural          83
  • Terapia Estratégica Breve            85
  • Terapia Familiar do Grupo de Milão        86
  • A ‘fabricação’ da loucura              88
  • A família de adoção funcional    93
  • A família de adoção disfuncional              95
  • O caso Josefina 98
  • Família e herança transgeracional            104
  • Somos feitos de história…           104
  • Mito familiar – o diabólico           106
  • Família e inércia               110
  • Segredos e vergonhas – a doença            110
  • A saúde               111
  • Crenças 111
  • Ideal e rito familiar          113
  • Determinismo mítico     113
  • Maldição mítica                114
  • Lealdades invisíveis – a linha de costura do mito familiar               114
  • Mito familiar e o processo terapêutico  115
• Conclusão           118
• Referências e inspirações            120
• Elaboração e compilação              124